quarta-feira, 28 de março de 2012

Atenção - Alunos do Guilherme de Almeida - 6ªs Séries Assistam esse vídeo

Aos alunos do 3º ano - Caetano Miele

No início do século XX a Rússia era um país pobre e atrasado tecnologicamente. Era conhecida como o "celeiro" da Europa, por apenas exportar cereais para todo o Velho Continente. 80% de sua população economicamente ativa vivia no campo, em muitas regiões sequer se conhecia o arado. Os camponeses viviam na miséria. Trabalhavam, com a temperatura em torno de -25oC, com roupas de trapo e bota de papelão, enquanto o czar vivia acalentado luxuosamente.




O povo não agüentava mais e, em janeiro de 1905, os mujiques (camponeses), operários e demais pessoas da comunidade organizaram uma passeata em São Petesburgo, liderados pelo padre Gapon, da Igreja Ortodoxa Russa. Nessa passeata levariam ao czar Nicolau II um documento clamando por alguns direitos sociais e contando ao querido czar a situação do povo russo.



Acreditavam que Nicolau II não sabia que o povo russo passava fome e vivia na miséria e que, quando lesse a carta, ele livrar-se-ia dos assessores maus e os ajudaria. Nesse clima de paz crianças, mães com filhos no colo e homens humildes iam, calmamente, cantando músicas religiosas, em direção ao czar. Porém, este, ao ver o povão reunido, considerando isso uma insolência, não quis nem saber de conversa e ordenou aos cossacos, tropa de soldados imperial, o imediato extermínio de todos. Os cossacos se postaram e, ao grito de permissão para atirar, coloriram de vermelho a branca neve que pisavam.



A cavalaria completou o massacre cegando, com furos no olhos, as crianças e mutilando o ventre das mulheres grávidas. Gigantescas valas foram abertas para despejar os corpos, que eram removidos por dezenas de caminhões. Milhares morreram cruelmente, porém os ricos da Rússia não tiveram seu dinheiro e privilégios abalados. Esse foi considerado o "Ensaio Geral" para a Revolução Russa de 1917.



Veio a Primeira Guerra Mundial e a situação de miséria da Rússia piorou ainda mais. Fome, epidemias e a prática de violências provocada pela miséria espalharam-se por todos o país. As passeatas contra Nicolau II multiplicavam-se e suas tropas, cansadas da guerra provocada pelos ricos e por seus interesses, desertava em número cada vez maior, e tomavam o lado do povo. A situação tornara-se insustentável.



Em 8 de março de 1917 (27 de fevereiro no antigo calendário russo) o czar foi derrubado. Instaurou-se um governo provisório comandando pela burguesia russa, classe social mais bem organizada no momento. Foram abolidas a censura à imprensa e a pena de morte aos que praticassem crimes políticos. Todos os partidos tiveram direito de manifestação. Porém, em julho, o governo provisório, então liderado por Lvov, tentou reprimir manifestações bolcheviques e acabou caindo. Seu substituto foi Alexander Kerenski.



No entanto, os imperialistas anglo-franceses não estavam gostando muito dessa revolução. Tinham, entre outros, medo de que a Rússia saísse da guerra. Então apoiaram o general Kornilov numa tentativa de golpe de Estado para instituir uma ditadura de extrema-direita. Kerenski, apoiados pelos bolcheviques, que consideravam uma ditadura ainda pior que o já ruim governo provisório, permaneceu no poder.



Mas Lênin, que havia retornado à Rússia em abril, aproveitou para organizar a sua tomada do poder. Apoiado por Trotsky, Lênin dizia que o governo provisório era um instrumento de dominação da burguesia. E na noite de 6 para 7 de novembro de 1917 as forças bolcheviques, constituídas por soldados e operários armados tomaram o poder. Lênin logo tirou a Rússia da guerra através da assinatura do tratado de Brest-Litóvski. Além disso Lênin rapidamente eliminou os latifúndios, decretou o controle operário sobre as fábricas, declarou o monopólio estatal do sistema financeiro, do sistema de crédito e das exportações. Estava formado o primeiro estado socialista.



Nesse momento, Lênin diz que a Rússia revolucionária socialista não reconhece nenhuma dívida contraída pelos governos anteriores => "Calote Mundial". Ela deu o calote, se fecha, mas se torna auto-suficiente.

Com relação à Paz, Lênin vai chamar os alemães e vai tirar a Rússia da guerra através do Tratado de Brest-Litovsk. Tudo que os alemães pediram, o Lênin deu, pois este havia prometido paz ao povo.



Fases da Revolução Russa

Começa a Comunismo de Guerra (1918/22): os boiardos e os kulacs vão ser obrigados a deixarem suas terras => a partir de 1917 começa a reforma agrária e todas as terras vão pertencer ao Estado Russo => é o socialismo marxista. Mas, eles não vão aceitar de início, então: "A força é parteira de toda sociedade grávida de uma nova sociedade" => para que essa nova ordem apareça, será necessário fazer uma matança: de 1918 a 22 foram mortos 22 milhões de russos que resistiram à entrega de terras. Eram russos socialistas (vermelhos) contra russos capitalistas (brancos).



Ao mesmo tempo que isso acontece, os países que perderam seus investimentos (EUA, Inglaterra, França) não vão permitir que tudo aconteça pacificamente => vão tentar invadir a Rússia e esta não pode permitir => ocorre uma grande Guerra Civil (com 22 milhões de mortos) e uma grande desorganização da produção. Nessa guerra, as potências aliadas apoiaram os brancos e essa guerra só vai terminar em 1921 com a vitória dos vermelhos.



Lênin, que decretou o fim da propriedade privada, está numa situação difícil => fez a socialização total dos meios de produção e isso gerou confusão: ninguém sabe a quem pertence a terra, quem produz na terra e para onde vai essa produção. Aí, ele discute com Trotsky sobre o que deveria ser feito, a idéia foi de que deveria-se recriar a pequena propriedade privada, enquanto as grandes fazendas continuariam sendo organizadas sob o molde socialista. Esta estratégia foi chamada de Nova Política Econômica (NEP - 1922/28), era algo muito arriscado => Lênin havia matado 22 milhões de habitantes, mas como tinha errado, recriou a pequena propriedade. Na hora de explicar, ele vai dizer que a NEP era "um passo atrás, para dar dois passos à frente" => o passo atrás é a recriação e os 2 passos adiante é que depois de organizada a economia, seria possível realizar a socialização completa e a total planificação da economia. De 1922 até 28, a NEP funcionou 100%. Em 1928, já organizada a produção nas grandes fazendas, Stálin (Lênin já tinha morrido) decreta a socialização completa, então volta a haver todas as propriedades pertencendo ao Estado.



Quando isso acontece, surgem os chamados Planos Qüinqüenais (1928/89) => numa economia planificada (planejada), estabelece-se um período, no caso 5 anos, onde varias metas de produção (desde a indústria até a agricultura) deveriam ser atingidas. Como a Rússia era um país mal organizado, existiam vários espaços dentro desta que ainda não tinham sido ocupados pela economia, então os primeiros planos vão ocupar totalmente esses espaços que ainda existiam. Foi por causa desses espaços que os primeiros planos tiveram sucesso absoluto (aumento de 100% do PIB em 5 anos). Depois que essas áreas forem ocupadas, a União Soviética deixa de crescer.



LÍDERES :



Lênin (1917/24): era o pai da revolução Russa, era marxista (marxista leninista - tentou implantar sua forma de fazer marxismo. Ele é um intelectual. Vai ter um adversário: Trotsky, também era intelectual e existia um menos intelectual (Stálin). Enquanto os outros 2 não davam valor a Stálin, este foi construindo uma máquina política, dentro do Estado Soviético, muito forte => ele vai ser secretário geral do Partido Comunista Soviético e isso vai lhe dar muito poder, logo ele já estaria fazendo uma polícia secreta soviética, a KGB.



Lênin tem um derrame em 1924 e fica parcialmente paralisado. Ele tem medo de Stálin porque este é meio paranóico (louco, esquizofrênico), ele acha que as pessoas o perseguem e, além disso, era muito violento. Com isso, Lênin escreve um bilhete para Trotsky dizendo que era para não deixar Stálin assumir o poder. Mas, como Stálin tinha uma rede de espiões, esse bilhete foi interceptado, aí ele vai visitar Lênin e minutos depois este morre.



Aí sobram Trotsky e Stálin. Trotsky achava que deveriam levar a revolução para fora da União Soviética (estava isolada do resto do mundo através da Política do Cordão Sanitário), implantar o socialismo em todo o mundo. Já Stálin dizia que isso era impossível, pois se tentassem fazer isso, eles "dariam o troco" e a URSS desapareceria.



Com a disputa, Stálin se irrita e expulsa Trotsky da URSS (1929) que sabe que vai morrer, então foge para o México e, lá, em 1940 a KGB descobre-o e mata-o.



Com essa esquizofrenia, Stálin conseguiu eliminar toda a oposição e é por isso que conseguiu governar tanto tempo (1924/53). Todas as pessoas que começavam a ter poder, Stálin o matava => ele acusava a pessoa de contra-revolucionária, traidora e capitalista; obrigava a pessoa a assinar uma declaração (para que a família inteira não fosse morta) e em seguida esta morria. Quando ele morrer, já vão ter morrido 45 milhões de mortos sob o seu governo. Mas, em compensação, é o seu exército vermelho que vai matar Hitler.



Quando Stálin assumiu (1924), a URSS era um país super atrasado e quando ele morrer (1953), ela já vai ser uma super-potência nuclear.



A única pessoa que vai sobrar será seu secretário Nikita Kruchev. Ele só sobrevive porque era feio, gordo, ridículo, careca e desajeitado => não representava uma ameaça.



** Relação entre 1.ª GM e Revolução Russa: a Rússia, entrando no conflito, agravou seus problemas internos (pobreza, miséria, etc.) e as perdas da Rússia na I GM foram muito grandes, então a entrada dela no conflito fez com que o processo revolucionário fosse deflagrado. As duas acontecem ao mesmo tempo e a Rússia só sai da I GM quando Lênin chega ao poder.



** Comunismo de Guerra e NEP: a propriedade privada foi extinta, os russos proprietários se negam a vender a propriedade, então começa uma guerra civil. Na guerra civil, França, Inglaterra e Estados Unidos tentam invadir a Rússia porque tinham investimentos (empréstimos) que não poderiam ser perdidos, então eles vão tentar apoiar os russos brancos (capitalistas); nesse conflito morrem 22 milhões de pessoas. Ocorre uma grande desorganização, aí Lênin pára tudo, impede a invasão e cria a fase da NEP (Nova Política Econômica) que visa reconstruir a União Soviética, reconstituindo as pequenas propriedades (vão produzir em ritmo capitalista, suprindo a necessidade da população) e organizando as grandes. Quando as grandes já estiverem organizadas pelo Estado, extingue-se as pequenas e tudo passa a ser do governo: ocorre a planificação total. A NEP foi um passo atrás (recriação das pequenas propriedades privadas) para dar dois passos à frente (houve a organização, planificação e posterior desenvolvimento).



A Rússia é um país enorme, que tem uma população de 176 milhões de habitantes (a soma da população da Alemanha, França e Inglaterra não chega nem na metade da Rússia).



Apesar de grande, é um país muito pobre, é agrícola, produz principalmente o trigo. Possui enormes latifúndios nas mãos de homens chamados Boiardos (são aristocratas russos). Os boiardos eram aliados do imperador russo que tem o título de Czar. Trabalhando nas terras dos boiardos, tem os Mujiques (camponeses - muito pobres). Existem pequenas propriedades, pequenos comerciantes, uma espécie de burguesia agrária chamada de Kulacs. Esses 3 se odeiam - há uma grave pressão social dentro do país, muita pobreza.



Quem governa a Rússia, pertence à dinastia dos Romanov. O imperador que está no poder e pertence a essa família é chamado de Nicolau II (nunca se interessou pelo governo porque assumiu o trono muito novo).



Em 1905 ocorre o Ensaio Geral: os mujiques foram para o Palácio (onde hoje é a Praça Vermelha) pedir para o imperador dar comida a eles e este manda o exército matar todo mundo. Começa uma grande revolta e nesse momento um navio: o encouraçado Potemquin começa também a fazer movimentos. Tem esse nome porque acontece a mesma coisa em 1917. O Ensaio Geral não deu certo porque boiardos e kulacs fizeram um acordo e o imperador volta a ter poderes => não foi possível realizar a revolução burguesa russa.



Para piorar a situação, Nicolau II resolve entrar na 1.ª Guerra Mundial. De cada 20 soldados que morrem na guerra, 8 são russos. Isso significa que o russo não estava preparado para o conflito, mas o imperador não se preocupa. Nesse momento em que morriam muitos russos, a burguesia (kulacs) mais uma população de esquerda (marxista), acabou formando um pacto e resolvem derrubar o imperador. Acontece então, uma revolução burguesa que é chamada de Revolução Menchevique (minoria). Ela vai ser dirigida por Kerensky. Isso acontece em março de 1917. Tudo que os burgueses prometeram (terras, comida, tirar a Rússia da guerra) não foi cumprido.



Então, em outubro (novembro no nosso calendário) de 1917, acontece uma segunda revolução. É a Revolução Bolchevique (maioria). Existe um homem chamado Lênin que é o líder da revolução e promove o lema: "Paz, Terra e Pão" => Paz (saída da Rússia da Guerra), Terra (Reforma Agrária) e Pão (comida para todo mundo) => vai ter um amplo sucesso de adesão aos seus princípios. Outro lema de Lênin é: "Todo poder aos sovietes". Sovietes são assembléias populares formadas por soldados, camponeses e proletariado.



CONCEITO GERAL:

Movimento social ocorrido na Rússia em 1917 que levou ao poder pela 1ª vez na história a classe operaria implantando o socialismo de Karl Mark.



Características Gerais:



Causas:

Empobrecimento do povo russo notadamente no campo

Fome, gravíssimas injustiças sociais

Abraso tecnológico e militar

Entrada da Rússia na 1ª guerra mundial e as sucessivas derrotas

O fraco poder da Duma

A criação do soviets

A Revolução de fevereiro de 1917 se mostrou ineficaz

A divisão do movimento operário russo em mecheviques e bolcheviques



Principais acontecimentos e características:

Lênin defende em abril todo poder aos soviets e paz, terra e pão

Trotsky organiza o exercito vermelho

Os bolcheviques tomam o poder a 25 de outubro

O comunismo de guerra bolcheviques X brancos

A saída da Rússia da 1ª Guerra Mundial (Brest-Litovsk)

A NEP doses de capitalismo no socialismo

A morte de Lênin e o confronto Stalin X Trotsky

Criação dos planos qüinqüenais Stalin o consolidador da URSS e “traidor” da causa socialista

Guerra fria

Decadencia

Glasnort e a Perestroika

Fim da URSS



Conseqüências:

Fortalecimento dos movimentos operários em todo mundo inclusive no Brasil Criação de partidos comunistas em todo mundo inclusive no Brasil (1922) Implantação do socialismo na China e em outros paises do mundo Criação por parte da burguesia da idéia do perigo vermelho em todo mundo Tentativa em varias partes do mundo da implantação de governos socialistas

Para os alunos da EE Caetano Miele - 2º Ano

Reforma Protestante



A Reforma Protestante foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.

Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também instigou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem seus votos religiosos.

Já no século XII apareceram os primeiros movimentos que questionavam as crenças e práticas do catolicismo. Entre outras manifestações, podemos destacar o papel exercido pelos cátaros, originários da região sul da França. Naquela região as distinções culturais históricas propiciaram a ascendência de uma fé cristã à parte dos ditames da Igreja Católica. Realizando uma leitura própria do texto, os cátaros tinham valores morais bastante rígidos que se contrastava com o comportamento dos líderes clericais.

No século posterior, vendo a grande presença do movimento religioso, o papa Inocêncio III ordenou a realização de uma cruzada que – entre 1209 e 1229 – aniquilou o movimento cátaro. Além disso, as acusações de feitiçaria eram bastante corriqueiras entre indivíduos considerados suspeitos ou infiéis. Já na Idade Média, a Igreja criou o Tribunal da Santa Inquisição que percorria diversas regiões da Europa, reprimindo aqueles que ameaçassem seu poderio religioso e ideológico.

Outros intelectuais, nos séculos XIV e XV, também indicavam como os valores absolutos da Igreja já não tinham a mesma força mediante as transformações históricas experimentadas. O inglês John Wycliffe (1330 – 138) redigiu alguns ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação espiritual por meio da fé. Em certa medida, as teorias lançadas por esse pensador viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI.

Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.

O movimento renascentista também deu passos importantes no questionamento do papel exercido pela Igreja Católica. A teoria empirista de Francis Bacon; o heliocentrismo defendido por Nicolau Copérnico; e a física newtoniana descentralizou o monopólio intelectual da Igreja. O conhecimento gerado por esses e outros indivíduos lançava a idéia de que o homem não necessitava da chancela de uma instituição que o concedesse o direito de conhecer a Deus ou o mundo.

Dessa maneira, se formou todo um histórico de tentativas e fatos que antecederam a consolidação do movimento reformista. Mesmo sofrendo diferentes ofensivas ao longo do tempo, a Igreja ainda conservou um conjunto de práticas que complicavam a estabilidade do poder clerical. A venda de indulgências, a negociação de cargos eclesiásticos e a vida amoral ainda foram questões que incentivaram o aparecimento das novas religiões protestantes.



Reforma Luterana



A Reforma Luterana promoveu a criação de uma nova denominação cristã na Europa.

Martinho Lutero era um professor de teologia pertencente à ordem agostiniana que viveu na cidade de Wittenberg, na região do Sacro Império Germânico. Durante os seus estudos, ele foi fortemente influenciado pelas obras de Jan Huss, São Paulo e Santo Agostinho. Nessa trajetória de estudos teológicos, Lutero acabou formulando um conjunto de idéias que iam contra muitos dos princípios estabelecidos pela igreja romana.

No ano de 1517, insatisfeito com a situação da Igreja de sua época, publicou na porta da catedral de Wittenberg as suas 95 teses. Entre outros pontos estabelecidos por esse documento, Lutero criticava a venda de indulgências e a negociação de cargos eclesiásticos feitas pela Santa Igreja. Além disso, Lutero estipulava uma nova forma de relação religiosa onde, entre outras coisas, afirmava-se que o indivíduo obtinha a salvação pela fé, e não pelos seus atos.

Os princípios defendidos pelo pensamento luterano acabaram tendo grande força no interior do Sacro Império Germânico. Entre a nobreza havia uma grande tendência de oposição contra o poderio eclesiástico. O Sacro Império era controlado por meio de um processo eletivo entre os principais proprietários de terra da região. A Igreja, sendo uma grande proprietária de terras, tinha grande poder de interferência nas questões políticas do Sacro Império.

Essa questão do poder político dos clérigos influía em diferentes grupos sociais da época. Os nobres tinham interesse em se apoderar das terras da Igreja. Ao mesmo tempo, a burguesia local procurava reduzir o pagamento de impostos devidos aos eclesiásticos. A classe campesina também viu nesse episódio de confrontação uma grande oportunidade de reverter sua situação de penúria e subordinação, muitas vezes aprofundada ou legitimada pelo discurso da Igreja.

Por coincidência, a publicação das idéias de Lutero aconteceu no mesmo período em que o papa Leão X organizou uma venda de indulgências em massa. Segundo um documento da Santa Sé, todo o fiel que contribuísse na construção da catedral de São Pedro teria todos os seus pecados perdoados. Lutero, motivado por esse exemplo flagrante de cobiça entre os eclesiásticos, não se curvou mediante a exigência de retratação imposta pelos líderes da Igreja.

No ano de 1520, Martinho Lutero foi excomungado e logo em seguida julgado por uma reunião entre os principies alemães realizada durante a chamada Dieta de Worms. A oposição dos membros religiosos contou com a resistência de boa parte dos principies alemães, que refugiaram Lutero no castelo de Wartburg. Nesse período, o monge excomungado se dedicou à produção de nobres obras teológicas e a tradução da Bíblia para a língua germânica.

A diferença de interesse por de trás da nova fé pregada por Lutero foi percebida quando um grande número de camponeses começou a invadir terras e destruir igrejas. Os revoltosos, também conhecidos como anabatistas, começaram a empreender uma revolução social que ameaçava os interesses dos nobres germânicos. Martinho Lutero não deu apoio ao movimento popular e defendeu o direito de propriedade dos nobres e dos clérigos.

O clima de tensão começou a ser revertido quando, em 1530, Martinho Lutero e Filipe Melanchthon estabeleceram os princípios da religião luterana. Nesta carta, reafirmaram o princípio da salvação pela fé e afirmavam que a Bíblia era a única fonte de consulta para o estabelecimento de dogmas. A nova Igreja seria composta por líderes sem distinção hierárquica e os mesmos não teriam que cumprir voto de castidade.

Depois de fundar os princípios eclesiásticos do luteranismo, a questão dos conflitos sociais veio a ser resolvida anos mais tarde. No ano de 1555, os nobres convertidos ao luteranismo sagraram a assinatura da Paz de Augsburg. No documento ficou decretado que cada um dos principies alemães tinha liberdade para seguir qualquer opção religiosa. Por fim, os conflitos diminuíram e uma nova crença se arraigou na Europa.



Reforma Calvinista



O movimento reformista ganhou força em diferentes partes de uma Europa em intensa transformação. Na Suíça, a burguesia tinha grande influência nas cidades-república de Genebra, Zurique, Basiléia e Berna. No entanto, o poderio econômico dessa nova classe social era tolhido pelos poderes políticos preservados nas mãos dos clérigos que administravam esses mesmos centros urbanos.

Foi nesse contexto que, no início do século XVI, o padre Huldrych Zwingli começou a se aproximar das idéias defendidas por Martinho Lutero. Durante sua vida, o padre humanista teve grande atuação entre os populares que sofreram com o surto de peste bubônica que assolou as ruas de Zurique. Essa experiência vivida pelo clérigo o alertou para a reforma do catolicismo defendendo um tipo de experiência religiosa mais simples e atuante.

Por iniciativa própria, Zwingli se envolveu em um movimento reformista que defendia a predestinação absoluta e criticava a confissão religiosa nas igrejas. No ano de 1531, Zwingli tentou aproximar sua nova perspectiva religiosa dos grupos conservadores da Suíça. Sua tentativa de mudança criou uma guerra civil que provocou a morte do líder religioso. Mesmo sendo morto, seu esforço resultou na assinatura da Paz de Kappel, que permitiu a liberdade religiosa no interior da Suíça.

A onda reformista atingiu a Suíça como um todo. Na cidade de Genebra, os habitantes conseguiram destituir o poder político dos nobres e clérigos. Nessa mesma cidade, o teólogo francês João Calvino (1509 – 1564) empreendeu uma nova compreensão dos princípios religiosos defendidos por Martinho Lutero. Na obra “Instituições da religião cristã”, Calvino defendeu diversos princípios do pensamento luterano e reforçou a Teoria da Predestinação Absoluta.



Entre outras idéias, o pensamento calvinista defendia princípios morais bastante rígidos e via no trabalho e na poupança duas virtudes a serem valorizadas pelo verdadeiro cristão. A valorização do trabalho e a contenção dos lucros foram princípios que atraiam vários representantes da burguesia suíça. Em pouco tempo, Calvino conseguiu uma vertiginosa ascensão política e religiosa que o concedeu o controle da nova Igreja e do governo suíço.

Segundo os pesquisadores da temática religiosa, as idéias do calvinismo foram de suma importância para que o sistema capitalista se desenvolvesse. A idéia de trabalho árduo e acúmulo de capitais, rechaçados por essa nova denominação, impulsionaram o desenvolvimento dos negócios e dos novos empreendimentos comerciais. Nesse mesmo período, o calvinismo ganhou força na Inglaterra, na Escócia, na Holanda e na França.

Ao contrário dos primeiros movimentos protestantes que tomaram conta da Europa no século XVI, o anglicanismo surgiu em torno de questões que envolviam diretamente os interesses da monarquia britânica. A monarquia Tudor, que na época controlava o trono inglês, buscava meios para reforçar a autoridade real frente à forte influência das autoridades eclesiásticas. Tal disputa se sustentava principalmente no fato da Igreja ter em mãos uma grande extensão de terras sob o seu controle.



Reforma Anglicana



Na Inglaterra, o rei Henrique VIII (1491 – 1547) teve grande importância na consolidação da reforma religiosa. Henrique VIII e a Igreja já tinham uma relação pouco harmoniosa quando, no ano de 1527, o rei inglês exigiu que o papa anulasse seu casamento com a rainha espanhola Catarina de Aragão. Henrique VIII alegava que sua esposa não teve condições para lhe oferecer um herdeiro forte e saudável que desse continuidade à sua dinastia.

O papa Clemente VII resolveu não atender as súplicas do monarca britânico. Isso porque o tio de Catarina de Aragão, o rei Carlos V, estava auxiliando a Igreja contra o avanço dos luteranos no Sacro Império Romano Germânico. Inconformado com a indiferença papal, Henrique VIII obrigou o Parlamento britânico a votar uma série de leis que colocavam a Igreja sob o controle do Estado. No ano de 1534, o chamado Ato de Supremacia criou a Igreja Anglicana.

Segundo os ditames da nova Igreja, o rei da Inglaterra teria o poder de nomear os cargos eclesiásticos e seria considerado o principal mandatário religioso. A partir dessa nova medida, Henrique VIII casou-se com a jovem Ana Bolena. Além disso, realizou a expropriação e a venda dos feudos pertencentes aos clérigos católicos. Essa medida fez com que os nobres, fazendeiros e a burguesia mercantil passassem a exercer maior influência política.

No governo de Elizabeth I (1533 – 1603), novas medidas foram tomadas para reafirmar o poder da Igreja Anglicana. Alguns dos traços do protestantismo foram incorporados a uma hierarquia e uma tradição litúrgica ainda muito próximas às do catolicismo. Essa medida visava minimizar a possibilidade de um conflito religioso que desestabilizasse a sociedade britânica. No seu governo foi assinado o Segundo Ato de Supremacia, que reafirmou a autonomia religiosa da Inglaterra frente à Igreja Católica



Contrarreforma



O movimento reformista católico, também conhecido como Contra-Reforma, se desenvolveu desde a Idade Média quando os clérigos já percebiam a necessidade de uma revisão nas práticas eclesiásticas. No entanto, a tomada de ações mais incisivas contra a fragmentação do poder religioso só se desenvolveram com o aparecimento das religiões protestantes. Uma das primeiras medidas tomadas pela Igreja foi restabelecer o Tribunal do Santo Ofício, que atuou na Idade Média contra os movimentos heréticos.

Durante o mandato do papa Paulo III (1468 – 1549) foi organizado um dos mais importantes eventos da história católica: o Concílio de Trento. Essa reunião teve como principal objetivo buscar uma definição da Igreja frente ao estabelecimento das religiões protestantes. Após os debates foi definida a reafirmação dos dogmas católicos, a preservação de todos os atos litúrgicos, a confirmação da transubstanciação, do celibato e da hierarquia clerical.

Com relação à crise moral vivida no interior da Igreja, os participantes do Concílio reprovaram a venda de indulgências e incentivaram a criação de seminários teológicos responsáveis por aprimorar a formação religiosa dos futuros integrantes da Igreja. Em uma das reuniões realizadas pelos líderes católicos, ficou definido o “Index Librorum Proibitorum”, que consistia em uma relação de obras que não deveriam ser apreciadas pelos verdadeiros católicos cristãos.

Entre outros livros relacionados estavam o “Elogio da Loucura” (Erasmo de Roterdã), as traduções protestantes da Bíblia, as obras do italiano Boccaccio e o Livro da Oración (Frei Luís de Granada). Outra ação que marcou o movimento da Contra-Reforma foi a criação das ordens religiosas. A mais importante delas foi a Companhia de Jesus, criada pelo clérigo Inácio de Loyola, fundada em 1540. Seu papel foi de grande importância na conversão religiosa dos povos colonizados no continente americano.

A partir de então, a Igreja conseguiu fortalecer os seus laços e conter o galopante avanço da religião protestante. No entanto, o novo contexto de diversidade religiosa criou um mundo marcado por diferentes concepções de fé e vida. Dessa forma, a identidade do homem moderno se calcava em leque de possibilidades que, antes de tudo, realçava a sua individualidade e seu poder de escolha.

Apesar disso, podemos ver que a sensação de liberdade oferecida pelo próprio protestantismo foi combatida por seus líderes. A intolerância religiosa e o combate à bruxaria também foram responsáveis por um movim

quinta-feira, 22 de março de 2012

Queridos Alunos da EMEF Guilherme de Almeida e EE Caetano Miele

enador Geral do MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ. O MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ é um movimento de cidadania, e busca a inclusão social da pessoa Humana em todos os seguimentos da sociedade, atuando mais especificamente em defesa das pessoas com deficiência.











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quinta-feira, 22 de julho de 2010Lei n° 10.098/00 - Promoção de Acessibilidade aos Portadores de Deficiência Regulamentada pelo DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004

LEI Nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000



Estabelece normas gerais e critério básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências



O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ; Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei



CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS



Art 1º Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.



Art 2º Para os fins desta Lei são estabelecidas as seguintes definições:



I - acessibidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida:



II - barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em:



a) barreiras arquitetônicas urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;



b) barreiras arquitetônicas na edificação: as exitentes no interior dos edifícios públicos e privados;



c) barreiras arquitatônicas nos transportes: as existentes nos meios de transportes;



d) barreiras nas comunicações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa;



III - pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida: a que temporária ou permanentemente tem limitada sua capacitada de de relacionar-se com meio e de utilizá-lo;



IV - elemento da urbanização: qualquer componentes das obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamentos para esgotos, distribuição de energia elétrica, iluminação pública, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico;



V - mobiliário urbano: o cunjunto de objetos existentes nas vias e espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização da edificação, de forma que sua mobificação ou traslado não provoque alterações substanciais nestes elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, cabines telefônicas, fortes públicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;



VI - ajuda técnica: qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou possibilite o acesso e o uso de meio físico.



CAPÍTULO II

DOS ELEMENTOS DA URBANIZAÇÃO



Art 3º O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parque e dos espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-lo acessíveis para as pessoas portadoras de beneficência ou com mobilidade reduzida.



Art 4º As vias públicas, os parques existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.



Art 5º O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.



Art 6º Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardim e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.



Art 7º Em todas as áreas de estabelecimento de veículos, localizadas em vias ou em espaço públicos, deverão ser reservadas vagas próximos dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras deficiência com dificuldade de locomoção.



Parágrafo único. As vagas a que se refere o caput deste artigo deverão ser em número equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.



CAPÍTULO III

DO DESENHO E DA LOCALIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO



Art 8º Os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos verticais de sinalização que devam ser instalados em itinerário ou espaço de acesso para pedestre deverão ser disposto de forma a não dificultar ou impedir a circulação, e de modo que possam ser utilizados com a máxima comodidade.



Art 9º Os semáforos para pedestre instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem



Art 10 Os elementos do mobiliário urbano deverão ser projetados e instalados em locais que permitam sejam eles utilizados pelas pessoas portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.



CAPÍTULO IV

DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU DE USO COLETIVO



Art 11. A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis ás pessoas portadores de deficiência ou mobilidade reduzida.



Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, na construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser observados, pelo menos, os seguintes requisitos de acessibilidade:



I - nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com dificuldade de locomoção permanente;



II - pelo menos um dos acessos ao interior da edificação será estar livre de barreiras arquitatônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;



III - pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si com o exterior, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade de que trata esta Lei; e



IV - os edifícios deverão dispor, pelo menos, de um banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.



Art 12 Os locais de espetáculos, conferências, aulas e outros de natureza similar deverão dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com a ABNT, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e comunicação.



CAPÍTULO V

DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS DE USO PRIVADO



Art 13 Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser constituídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:



I - percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;



II - percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;



III - cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessível para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.



Art 14 Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, á exceção das habitações unifamiliares, e que não estejam obrigados à instalação de elevador, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de um elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edifícios atender aos requisitos de acessibilidade.



Art 15 Caberá ao órgão federal responsável pela coordenação da política habitacional regulamentar a reserva de um percentual mínimo do total das habitações, conforme a característica da população local, para o atendimento da demanda de pessoa portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.



CAPÍTULO VI

DA ACESSIBILIDADE NOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO



Art 16 Os veículos de transporte coletivo deverão cumprir os requisitos de acessibilidade estabelecidos nas normas técnicas específicas



CAPÍTULO VII

DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO



Art 17 O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá mecanismo e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.



Art 18. implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação. DEC Nº 5.626 \ 22.12.2005. Regulamenta o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. DOU de 23.12.2005\



Art 19. Os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens adotarão plano de medidas técnicas com o objetivo de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação, para garantir o direito de acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência auditiva, na forma e no prazo previstos em regulamento.



CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES SOBRE AJUDAS TÉCNICAS



Art 20. O Poder Público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de transporte e de comunicação. Mediante ajudas técnicas.



Art 21 O Poder Público, por meio dos organismos de apoio à pesquisa e das agência de financiamento, fornecimento, fomentará programas destinados:



I - à promoção de pesquisas cientificas voltadas ao tratamento e prevenção de deficiência;



II - ao desenvolvimento tecnológico orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoas portadoras de deficiência;



III - à especialização de recursos humanos em acessibilidade.



CAPÍTULO IX

DAS MEDIDAS DE FOMENTO À ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS



Art 22 É instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Acessibilidade, com dotação orçamentária específica, cuja execução será disciplinada em regulamento.



CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES FINAIS



Art 23 A Administração Pública Federal direta e indireta destinará, atualmente, dotação orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles que estejam sob sua administração ou uso.



Parágrafo único. A implementação das adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas referidas no caput deste artigo deverá ser iniciada a partir do primeiro ano de vigência desta Lei.



Art 24 O Poder Público promoverá campanhas informativas e educativas dirigidas à população em geral, com a finalidade de conscientizá-la e sensibilizá-la quanto à acessibilidade e à integração social da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.



Art 25 As disposições desta Lei aplicam-se aos edifícios ou imóveis declarados bens de interesse cultural ou de valor histórico-artístico, desde que as modificações necessárias observem as normas específicas reguladoras destes bens.



Art 26 As organizações representativas de pessoas portadoras de deficiências terão legitimidade para acompanhar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade estabelecidos nesta Lei.



Art 27 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



Brasília, 19 de dezembro de 2000; 179º da Independência e 112º da República.



Regulamentada pelo DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Queridos alunos do 3º - Trecho que não saiu legível no trabalho

“Encontramos [...] aqui o homem em seu estado bruto. Tal é o homem na África. Porquanto, o homem aparece como homem. Mas, porquanto, se limita a diferenciar-se da natureza, encontra-se no primeiro estágio,dominado pela paixão, pelo orgulho e pobreza: é um homem estúpido. No estado de selvageria achamos o africano, enquanto podemos observá-lo e assim tem permanecido. O negro representa o homem natural em toda a sua barbárie e violência para compreendê-lo devemos esquecer todas as representações européias. Devemos esquecer Deus e lei moral. Para compreende-lo exatamente, devemos abstrair de todo respeito e moralidade de todo o sentimento. Tudo isso está no homem em seu estado bruto, em cujo caráter nada se encontra que pareça humano, [...]”


HEGEL, G., Filosofia de la Historia universal, in HERNANDEZ, L.L., A África na sala de aula: visita à Historia Contemporânea)